Me dá um trago?
Um trago desse seu olhar agridoce,
desse seu sorriso que nunca vem,
dessa sua mão leve que não toca, flutua.
Um trago desse seu olhar agridoce,
desse seu sorriso que nunca vem,
dessa sua mão leve que não toca, flutua.
Me dá um gole?
Um gole desse gosto de mato,
desse jeito preguiçoso de olhar a vida,
um gole de cheiro de pimenta doce.
Um gole desse gosto de mato,
desse jeito preguiçoso de olhar a vida,
um gole de cheiro de pimenta doce.
Agora me solte, entre as letras,
assovios e cadências
assovios e cadências
Na fumaça enluarada
entre risos e murmúrios
entre risos e murmúrios
Num poema qualquer
05/05/2020
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