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domingo, 18 de julho de 2010

Frio na Chapada


Julho na Chapada, como sempre uma experiência muito boa, diferente. Entretanto agora mostrou-se melancólica. Faltou o frescor da primeira vez, a ânsia por conhecer, além de pessoalmente ter sido ainda pior. Sinto o tempo correr não mais entre os dedos, mas nos meus cabelos e face. Isso me lembrou aquele poema da Cecília, onde ficou perdida a minha face? A tristeza veio de enxurrada, lavando a paz merecida das férias, o peito apertado e a alma encolhida, o medo dominou todos os poros, não sou eu, essa estranha dominou meus dias e agora a noite é mais fria e mais escura.
O sol que aquece não é suficiente para transpor a frescura que envolve e fere. Preciso de flores, é isso, um pouco de rosas, margaridas e tulipas, um pouco de naturais alegrias para a vida que se mostra artificial.

Valdira S. Rosa

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