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quinta-feira, 30 de agosto de 2007



Olhando assim, é uma bela madeira, só. Mas já foi uma árvore, e não uma árvore qualquer, uma árvore da floresta amazônica. Assim, desta forma, centenas de outras ex-árvores estão partindo, em seu lugar apenas o vazio, o nada, o poder, o gado, o dinheiro... São inúmeros "jericos" (como chamam aqueles caminhões velhos que só prestam para transportar madeira roubada) trabalhando a noite inteira, vendendo à noite o que durante o dia a madeireira transforma em "riqueza". São diversas famílias pobres que vivem na clandestinidade, que dependem desse comércio, que se sujeitam a vender nossa floresta para conseguir sustentar a família. Alguns afirmam que não têm mais nada a perder... Isto me faz lembrar de um texto... "os cavalinhos correndo e nós cavalões comendo", neste caso os cavalões lucrando, que ostentam seus carros do ano, suas mansões e suas eleições.
Enquanto isso, sonhamos em garantir um mundo melhor para nossos filhos, netos, ou seja, para a geração futura. Mas infelizmente, é um trabalho ainda muito pequeno diante do avanço da destruição. Gasta-se milhões em falácias, congressos, encontros, conferências... e mais é gastado para garantir o lucro fácil e permitir que tudo continue como está.
Parece uma visão pessimista, mas não é, ela é real, é do dia-a-dia, é a visão dos sonhos se desmanchando...

domingo, 26 de agosto de 2007



Este papagaio é um dos moradores de Tabajara, distrito de Machadinho d'Oeste-RO. Sua história é bem interessante... numa das inúmeras queimadas da região, ele era filhote e quase morreu queimado. Uma senhora do lugar o socorreu, cuidou de suas asas queimadas. Ele cresceu na casa desta senhora, solto no telhado de palha de sua casa, bonito e faceiro.
Nesta foto que eu mesma fiz ele posou junto ao sol inebriante do Norte.

Operação Campos Amazônicos




Recentemente participei de um trabalho muito enriquecedor, junto aos meus colegas da Unidade de Conservação PARNA Campos Amazônicos. Fizemos um circuito para reconhecimento de parte da área de entorno do Parque. Depois de 5 dias, várias pontes se quebrando, usar balsas para travessias, passar por pedágios em terras indígenas, chegamos a Humaitá no fim da tarde e fomos presenteados com este pôr-de-sol divino no Rio Madeira.

Mais tarde colocarei outras imagens.

Um dia de domingo

Quer coisa mais maravilhosa do que passar o domingo no ócio da família? Curtir o gritinho da criança que brinca, as risadas dos filhos adolescentes com os amigos, o canto das pequeninas aves na mangueira...
O calor é intenso, mas também há o amor compartilhado aqui. Há uma cumplicidade cálida entre todos. Não precisa dizer o que se sente, todos sentem.
Com certeza há saudades. De amigos, de avós, de tempos felizes que já se foram. Mas também há esperanças de muitos outros tempos felizes por vir.

Criei este blog para um leve bate papo com os amigos e também para compartilhar textos meus e de outros felizardos por escrever.